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Com a força de quem sabe escolher as palavras, a coragem de recusar a «gestão da simpatia» e a vantagem de se considerar um político «despojado de ambições» e a caminho da indiferença «às seduções da ovação, ou sequer da concordância», este livro constitui um grito. Mesmo para aqueles – a maioria porventura – que, gostando de acreditar no que desejam, preferem a ilusão à realidade, a ignorância à verdade e o silêncio à preocupação. E tudo isto diante da globalização do desemprego, da explosão demográfica, do aumento do número de excluídos (a riqueza cada vez mais concentrada e a pobreza cada vez menos distribuída), da angústia ecológica, do deslizamento progressivo da autoridade do Estado, da liberalização universal das trocas ou da erupção da mundialização. Por isso – adverte o autor no prefácio -, quem se não quiser preocupar tem remédio fácil: não leia este livro!