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Na obra de Paulo Jorge Melo Cores, Linhas, Fragmentos, o leitor comum defronta-se com o paradoxo da desconstrução constante do uso das palavras que transcendem o seu sentido corrente e valem pelos contextos que a mente lhes atribui.
Numa linguagem privada, desafia o leitor a um exercício de sensibilidade admirativa sobre o que são em si mesmas as coisas, a uma contemplação sobre fragmentos do tudo e do nada, pontos de vista sobre os instantes que os compõem e definem, linhas de fuga da experiência interior e exterior.
Mas as cores, essas estão para la´ da chave dos códigos que podem permitir percorrer o mesmo itinerário interior que o autor. Emprestam às suas palavras tonalidades universais e ajudam a experienciar a natureza do ser mesmo que se revele estranho e desconhecido.