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O imaginário popular resolve, volta e meia, aquilo que a investigação não é capaz de solucionar. E mesmo quando a ciência tem respostas, não deixa de haver fantasia, ganhando as terras e seus nomes encantos outros.
Em Alfandega da Fé, a linguística explica o nome, mas a Fé só na lenda encontra causas. Para Freixo de Espada à Cinta, falta ciência e sobra o imaginário popular. Na Sertã, a heroína inspiradora do nome da vila terá sido uma lusitana, embora outros, seguros na História, elejam um guerreiro romano. Açores ou Aguiar são dos topónimos que devem a origem a aves que habitam os céus locais. Coelheira pressupõe local de coelhos, mas Porqueira nada terá a ver com suínos. Alfaiates não tem relação com os profissionais da tesoura e da agulha.
"Dicionário do Nome das Terras" é uma selecção (discutível, como todas as selecções), uma viagem de Norte a Sul, de Leste às ilhas, entre o A e o Z, por histórias simples e complexas, por nomes cheios de ciência ou carregados de fantasia, comuns ou raros, identificando grandes cidades ou pequenas aldeias. Todos, no entanto, em nome da origem dos nomes das terras.