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«Na presente obra, tão-somente quero deixar as memórias, que me foram chegando e que de alguma maneira ficcionei. Sem pretender ser pretensiosa porque, com tantas voltas que a vida dá, e mercê dos feitos, lembranças e consequências do nosso próprio tempo anterior ou presente, todos acabamos por ser um pouco de tudo e de algo mais, que a genealogia lega - povo, escravos ou trabalhadores, burgueses, nobres ou fidalgos, viajantes, sem abrigo ou sem terra (de sangue, de alma, de vida). Somos todos importantes, estamos todos misturados e temos todos uma missão ou apenas um papel.
Independentemente das origens, etnias, classes sociais... as diferenças notam-se, sem dúvida, nos atos e reações, em especial quando existem contrariedades (quando tudo é cor-de-rosa, la vie en rose é uma realidade). Mesclamo-nos, repetimo-nos, nascendo e renascendo no seio das mesmas famílias ou núcleo de amigos, a ver pelos apelidos.
E faço estas ligações como historiadora. Como sempre existirão outras verdades.»