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Quando Cathy vê Dona pela primeira vez, considera-a a criança mais triste que alguma vez conheceu e pressente de imediato a dificuldade que irá ter, ao acolhê-la, em conquistar a sua confiança e entrar no seu mundo. Donna refugia-se num silêncio obstinado e numa postura retraída que expressam a ostracização que sofreu por parte da família. Com muita determinação, Cathy vai conseguindo penetrar à barreira defensiva de Donna, e quando esta começa finalmente a falar, Cathy compreende verdadeiramente a extensão e profundidade das feridas psicológicas que lhe foram infligidas. Nesta obra inspiradora, a autora foca-se sobretudo no processo de libertação e regeneração de Donna, e o leitor, embora profundamente envolvido no drama pessoal desta menina de dez aos, não deixa de se sentir também inspirado por uma forte mensagem de esperança.
Cathy Glass tem três filhos e há mais de vinte anos que acolhe na sua família crianças que foram vítimas de maus-tratos. Concilia a sua actividade enquanto profissional de acolhimento com a escrita, e é autora de obras onde relata os casos de algumas das crianças que acolheu. A Presença publicou da autora Infância Perdida, título que figurou no Top Ten de bestsellers do The Sunday Times.