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Desde as margens do rio Ob e as escarpas dos Montes Altai, na Sibéria, até às margens santificadas do rio Douro, no sul da Europa, são inúmeros os testemunhos rupestres de raiz xamânica que podem servir de inspiração para uma abordagem autêntica e profunda do xamanismo actual.
Na actualidade, o xamanismo tem vindo a ser reduzido a uma técnica psicológica de auto-ajuda ou, em alternativa, uma religiosidade sem esforço, em detrimento da sua essência verdadeiramente iniciática.
Ao pintar-nos as provas dolorosas e subversivas pelas quais passavam os amigos xamãs europeus, o autor considera que a Bruxaria Tradicional e Visionária terá sido a mais genuína sobrevivência iniciática do Xamanismo Arcaico na Alma Europeia. Esta Arte Iniciática terá sido também a primeira e mais antiga espiritualidade da humanidade.
Contrapondo a visão clássica do "xamã curandeiro", o autor apresenta assim o "xamã feiticeiro" como o elo perdido da Antiga Tradição Hiperbórica, revelando os Arcanos Perdidos do Xamanismo Europeu.