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Nos finais do séc. XIV, tempos marcados pela guerra, pelas pestes e pelo medo do Inferno, Nicholas Barber, um jovem clérigo, abandonou a sua diocese, sem autorização do bispo. Cantou nas tabernas, jogou as suas relíquias, cometeu adultério. Como se todos esses pecados fossem pouco, acabou por se juntar a uma troupe de actores ambulantes, coisa terminantemente proibida a membros do clero. Mas tudo piora ainda mais, quando a companhia decide levas à cena o assassinato do jovem Thomas Wells.
O seu corpo foi encontrado na berma de um caminho; uma rapariga foi condenada. O crime desperta o maior interesse entre população da cidade, que aguarda ansiosamente e estreia da peça. Para os actores é uma magnífica oportunidade de ganhar dinheiro, mas quanto mais procuram saber dos últimos momentos de Thomas Wells, mais se apercebem das discrepâncias da versão oficial dos acontecimentos. Acabam por se encontrar numa situação de perigo extremo e, no final, a identidade do verdadeiro assassino torna-se horrivelmente clara.
Uma intriga magnífica, que é também uma terrível parábola acerca das máscaras que usamos, dos papéis que desempenhamos e da natureza corrupta da justiça.