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Irene Spencer cresceu no seio de uma família mórmon fundamentalista. Durante a infância, ouviu repetidamente que a poligamia não só lhe seria exigida como seria necessária para entrar no Paraíso. Também lhe ensinaram que nunca deveria questionar os líderes da sua Igreja e comunidade. Foi por isso, sem surpresa, que se viu casada aos dezasseis anos com o marido de uma meia-irmã. Durante os vinte e oito anos do seu primeiro casamento, Irene deu à luz treze filhos, e adoptou uma recém-nascida.
Em Julho de 1953, o Governo arrasou a aldeia mórmon polígama onde Irene vivia, e o seu marido levou as duas jovens mulheres para um rancho no México. Os anos que se seguirem no deserto foram um autêntico inferno. A pobreza, o isolamento e a negligência do marido obrigaram-na a suportar condições indescritíveis. O desejo de encontrar uma vida que acreditava ser melhor para os seus filhos e para si própria levou Irene a avançar para o "mundo exterior", onde encontrou uma liberdade que pensava não existir.
A fuga desta mulher, com várias crianças para sustentar, muito pobre, sem instrução suficiente para arranjar emprego que lhe garantisse independência económica, foi uma conquista absolutamente extraordinária. Por isso, a história de Irene é de leitura obrigatória.
Capa dura.
Tem alguma imagens no centro do livro (ver fotos)