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As irmãs Elinor e Marianne Dashwood retratam uma espécie de dualidade humana. Elinor, a filha mais velha, tem uma aptidão para a compreensão emocional e uma calma de julgamento que lhe permitiu, apesar da sua juventude, servir como conselheira da sua mãe. Tem um bom coração e sentimentos fortes, mas sabe como controlá-los, algo que a sua mãe não domina e uma das irmãs tinha jurado nunca aprender.
Os talentos de Marianne estavam a par com os de Elinor em muitos aspectos. Ela era sensata e inteligente, mas impulsiva. Ela era generosa, amável e cativante, mas estava longe de ser cautelosa. As expectativas e vivências que ambas têm em relação ao sofrimento, ao amor e à esperança, proporcionam-nos um olhar fascinante sobre a vida das mulheres da época.
As irmãs vivem numa sociedade restrita, e ambas tentam sobreviver ao mundo de regras e injustiças. Elinor, sensível e razoável, e Marianne, apaixonada e espontânea, estão ambas ligadas a uma triste existência porque lhes falta riqueza e poder e são forçadas a viver num mundo controlado pelo dinheiro e pelos interesses.
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