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1 de Fevereiro de 1908. Sábado, duas da tarde. O dia tinha começado nublado mas, perto das 10 da manhã, o sol, apesar do frio que estava, conseguiu aparecer e transformar a tarde num aprazível momento de passeio. Mas, naquele sábado, existia outra razão de peso para os lisboetas virem para a Baixa.
Esta é uma obra ficcionada sobre os acontecimentos históricos em volta do regicídio que vitimou o rei D. Carlos de Bragança e o seu filho Luís Filipe no dia 1 de Fevereiro de 1908.
A acção inicia-se com o regicídio e depois recua sensivelmente 10 meses, descrevendo os eventos, as personagens e os respectivos pensamentos que confluíram para aquele dia trágico. O exposto tem por base um afincado estudo histórico que permite retratar fielmente os factos, depois romanceados de forma sustentada por aquilo que é conhecido, dando a conhecer fielmente a época e o modelo social vigente.
A obra segue a teoria, aceite por alguns historiadores, de que o regicídio seria um concurso de várias situações e que, apesar de estar planeado, foram claros certos aspectos de casualidade que depois levaram ao acto em si.