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«A porta é preta, a retrete é preta, o tampo é preto, o papel higiénico é preto.» É este o cenário do romance de uma noite de reencontros, surpresas inóspitas, acidentes sulfúricos e de memórias revisitadas. Numa Lisboa fora de horas e fora de sítio, entre a arte e a vida, o tempo e a memória, a porta abre-se e, na casa de banho preta, entram e ajoelham-se modelos de vestido preto e justo, poetas, dealers, criativos, gestores, artistas, até um padre. Figuras reais da noite de Lisboa.
Roman à clef? Também. Mas Azulejos Pretos espelha e reinventa, sobretudo, um vivo e excitado universo politicamente incorrecto de decepção, frustração e raiva: vidas pelo cano abaixo. Pode, esta Lisboa a roçar-se pela tragédia, ter ainda a esperança de uma redenção?"
fonte: wook.pt
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