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Nesta narrativa inspirada de Luísa Ducla Soares, feita para o Museu Ferreira de Castro, participam Afonso e Rita, dois primos que, ao fazerem um passeio, na companhia do cão Faísca, até ao Castelo dos Mouros, encontram um banco de pedra com a inscrição «Escritor Ferreira de Castro 1898-1974». É, depois, pela voz do Sr. Lopes da Papelaria que as duas crianças acabam por ficar a conhecer as venturas e as desventuras deste escritor-viajante que deu a volta ao mundo; que, sem ter frequentado escolas, detinha uma vasta cultura; que escreveu obras de todos os tempos. E que, como refere a autora, terá ajudado leitores de muitas gerações a abrir os olhos para «os dramas da humanidade anónima» e a, tal como ele, «enfrentar mil dificuldades para concretizar os seus sonhos.» Esta narrativa encaixada, colocada na voz do Sr. Lopes, permite viajar simultaneamente até ao passado da emigração portuguesa para o Brasil e ao selvático Seringal Paraíso e, ainda, até à obra do próprio escritor homenageado.
Ctt acresce portes