Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
“Mas nós só temos uma clara vivência desse tempo eterno em termos de ficção, quando acabamos todo o percurso e, na luz da sua última versão, que é a versão de todas as versões, aquela em que está implícita nas Cartas a Sandra. Nelas – agora é que é exato um dos títulos dos seus primeiros romances ‘onde tudo foi morrendo’ – é que tudo morreu. Tudo morreu, mas essa morte é a condição da última transfiguração, aquela, definitiva, que já nem pela memória pode ser recuperada.”
Eduardo Lourenço