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Olhar uma imagem fotográfica é associar aquele visível a cor ou preto e branco fixado numa supérficie, ao invísivel que lhe atribuimos e orienta e dá sentido à nossa interpretação. O modo como olhamos, a valorização ou o desgosto que nos provoca essa observação tem muito a ver com os discursos e as metáforas culturais daqueles que sofreram a sedução da fotografia e se interrogaram sobre as razões desse poder que ela exerce sobre o sentir, sobre os corpos e as almas - como ícone, como fetiche, como objecto de substituição e compensação quase universal. Sedução, amor e ódio, em metáforas que herdamos de Walter Benjamin, de Freud, de Roland Barthes, de Henri Cartier-Bresson, de Ian Jeffrey, mas também de Régis Durand ou Bernardo Pinto de Almeida.