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Prémio Pessoa
São, hoje em dia, bem conhecidos os mecanismos fisiológicos que se encontram associados a fenómenos como a respiração ou a circulação sanguínea. Mas que têm em os cientistas a dizer acerca dos mecanismos que suportam a recordação de uma paisagem, uma sensação de alegria ou o raciocínio conducente a uma tomada de decisão?
Existe alguma correspondência entre estados mentais e estados cerebrais específicos? Qual é a relação centre a mente e o cérebro? É o ser humano, como propôs Descartes, composto por uma substância sem dimensão espacial (res cogitans - que pensa) e uma outra com dimensão espacial (res extensa - que come, respira e caminha), misteriosamente unidas num recanto perdido do cérebro?
Estas são algumas das interrogações que um amigo imaginário de António Damásio lhe coloca e que dão origem a uma animada conversa que acompanhamos ao longo do livro.