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«Não há certamente na literatura portuguesa um exemplo tão extremo de carnavalização das linguagens. Mas o seu alcance não é – não poderia ser – meramente formal. O delírio, é também o do mal, em cujos territórios inauditos se aventura este romance desde a primeira página, segundo uma lei que é repetida como uma estribilho: “O sangue puxa o sangue”.»
António Guerreiro, Expresso
«A descoberta do amor humano é um assombro, e Maria Velho da Costa prepara o ritual de iniciação com vagares narrativos e uma educação cinéfila que lembra inequivocamente João César Monteiro.»
Pedro Mexia, Público
«O céu estava baixo e muito escuro. Havia estrias roxas e verdes na distância mais clareada do horizonte e pareciam, céu e mar, uma única onda a levantar-se para cobrir a terra. Myra tirou os sapatos e as meias rotas e ficou parada a ver aquele assombro. Se corresse por ali adentro ninguém daria com ela nunca mais, nem no país dali, nem em nenhum outro.»