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Hoje continua a ser necessário revisitar o pragmatismo e o senso comum de Voltaire, para quem só valia a pena refletir sobre o que é útil, sem perder tempo com questões que não interessam a ninguém. Nada o horrorizava mais do que aborrecer-se e, por isso, os seus escritos são de uma viva amenidade. A ironia e o sentido de humor foram as suas melhores armas para lutar contra o fanatismo, a intolerância e os preconceitos. Qualquer pessoa pode ter as convicções ou as crenças que quiser, desde que não pretenda impô-las aos outros como um dogma indiscutível. Enriqueceu para usufruir de uma independência que a sua família não lhe proporcionou e da qual poucos desfrutavam naquela época. E nunca deixou de lutar contra as injustiças, como testemunha o seu Tratado sobre a Tolerância, um autêntico ícone contra todo o tipo de fanatismos.