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Nos anos finais da 1ª República, a instabilidade marcava o quotidiano do país. Certo dia, um ardina de O Século encontrou no Jardim da Estrela o corpo de Peres, segurança do presidente do Conselho. Quando o chefe Pratas assume a investigação do caso, apercebe-se de uma coincidência: quer Peres, quer o líder do Governo, eram membros da sociedade secreta Carbonária.
A investigação vai-se tornando mais perigosa quando se aproxima dos mais altos governantes. E, sobretudo, quando as razões para o crime confundem a investigação: a mulher do chefe de gabinete do presidente tinha uma relação extraconjugal? Eram os integralistas a vingar-se politicamente? Estariam ambições pessoais de camaradas na base do crime? Ou tudo não passava de uma simples tentativa de assalto com consequências imprevistas?
Recriação de uma cidade de outros tempos, de tabernas e carvoarias, de gente elegante a passear pelo recém-aberto Parque Mayer ou de greves e sublevações, O Homem da Carbonária é uma obra extraordinária que retrata fielmente o ambiente conturbado da 1ª República.