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Depois da conquista dos direitos fundamentais “da liberdade”, civis e políticos, eminentemente individuais, e dos direitos sociais, económicos e culturais, simultâneos com o advento do estado social e ditos “da igualdade”, uma terceira geração de direitos da “fraternidade” emergiu, na segunda metade do século XX.
Simultaneamente, o declínio do Estado-Nação, os desafios à escala global com as sociedades progressivamente multiculturais, exigem uma atenção planetária visando a sua concretização. Nesta linha de pensamento, afirma-se a premência do estabelecimeno de um novo vínculo entre o indivíduo e a sociedade, derivando daqui o conceito de “Cidadania Global”.
O que está em causa? A interiorização dos reptos da heterogeneidade e interdependência e a afirmação de uma solidariedade não apenas sincrónica mas vertical, entre diferentes gerações, no contexto dos atuais desafios ambientais. O respeito pela dignidade humana, um renovado compromisso com a humanidade, em quatro pontos: Paz, Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento Sustentável.