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Edição especial: Inclui mensagem da autora aos leitores portugueses.
O livro mais aguardado do ano.
O novo êxito da autora bestseller mundial.
Um homem é encontrado brutalmente assassinado em Londres, dentro de um barco, o que levanta uma série de questões sobre três mulheres que o conheciam.
Laura é a jovem problemática que foi vista pela última vez com a vítima. Carla é a tia inconsolável, ainda de luto por outro familiar falecido pouco tempo antes. E Miriam é a vizinha bisbilhoteira que encontrou o corpo coberto de sangue, mas que claramente esconde segredos da polícia.
Três mulheres com ligações distintas a este homem. Três mulheres consumidas pelo ressentimento que estão ansiosas por se vingarem do mal que lhes foi infligido. E, quando toca a vingança, mesmo as melhores pessoas são capazes dos atos mais terríveis.
Até onde irão estas mulheres para encontrar a paz de espírito?
E durante quanto tempo podem os segredos arder em fogo lento antes de irromperem em chamas descontroladas?
Com a mesma força com que cativou dezenas de milhões de leitores em A Rapariga no Comboio e Escrito na Água, Paula Hawkins desenvolve brilhantemente uma história inesquecível de segredos, assassínio e vingança.
Opinião: 4,5/5
“Um Fogo Lento” tem todos os ingredientes para surpreender!
Depois do famoso "A Rapariga no comboio" tinha uma certa expectativa em ler mais um thriller de Paula Hawkins. Achei que este era o livro ideal para ler envolta em mantas nos dias de chuva e frio da semana passada, por existir uma certa dose inesperada de conforto ao folhear este mistério que me manteve absorta desde o início até ao fim. Apesar de começar com um assassinato sangrento e haverem pelo meio algumas histórias um pouco perturbadoras e macabras, a verdade é que dei por mim a sentir uma sensação estranhamente aconchegante ao lê-lo, talvez pelo elenco de personagens ser rico e bem desenvolvido, incluindo um punhado de mulheres mais velhas intrometidas e observadoras, lembrando "aquelas vizinhas" do bairro.
O mais recente thriller sinuoso de Paula Hawkins foi tudo o que eu queria que fosse. Já percebi que a fórmula mágica para mim são mesmo os thrillers baseados em personagens com uma escrita excelente em que o enredo (óbvio ou não) pode ser mais do mesmo e até secundário. Neste caso, a premissa inicial passa por desvendar o mistério do brutal homicídio de Daniel Sinclair, de 23 anos, que é encontrado morto, na casa-barco onde vivia, isto apenas umas semanas após a suposta morte acidental de sua mãe, Angela. Toda a ação se passa junto ao Regent's Canal, no norte de Londres, em que a comunidade local abriga vários familiares, vizinhos e conhecidos que poderiam ter cometido este crime. Porém só um deles o fez, qual terá sido e, o mais importante, quais as suas razões?
Todos escondem segredos. Todos viveram passados difíceis e que se entrecruzam. Todos eles contém um fogo que arde lentamente dentro de si… podendo matar. Este é, portanto, um romance sobre dor. Dor que está cicatrizada, curada ou reaberta exsudando, com crostas, latejante. Dor causada pelas circunstâncias, destino, tempo, ações ou palavras.
Adorei o facto de ser escrito na terceira pessoa mas ainda assim dar ao leitor a experiência de um entendimento profundo das mentes rebuscadas e muito perturbadas dos várias personagens. Existem ainda várias histórias dentro desta, havendo ainda passagens dum livro ficcional baseado na história de vida duma das personagens. Um livro escrito de forma muito inteligente que me prendeu desde o início, com voltas e reviravoltas tecidas numa tapeçaria sinuosa que surpreende a cada página/capítulo.
Psicologicamente bem estruturado, este livro tem finas camadas que se adensam e nos permite amar e odiar cada uma das personagens de forma inesperada! Muito mais do que o mistério em si, o que realmente me cativou, foram as personagens intensas e anti-heroínas, o impacto do passado nas suas vidas e a importância das relações maternais.