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Dois corpos. Sussurros. Beijos que eriçam a pele. Uma noite de amor. Depois de ver "Coração Selvagem". Antes de uma canção de Chico Buarque. « O amor é aquilo: caminhar às cegas no arame estendido sobre o precipício.» Uma viagem ao passado; um homem à conversa com o espectro de uma mulher que continua a habitar o seu quarto, a sua vida. Memórias de uma antiga paixão que as contradições do amor tornaram impossível. Um monólogo íntimo, por vezes perturbador, onde também se fala das palavras, dos laços que é preciso quebrar para que a morte deixe de causar temor, do momento de libertação que se esconde por detrás do acto de suicídio. Dizer de novo: «O amor é isto: caminhar às cegas no arame estendido sobre o precipício.» O amor é para os parvos?