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É um dos episódios de A Comédia Humana de um dos três grandes romancistas franceses do século XIX.
Contrariando uma visão que prevaleceu até há pouco, Balzac defende que a mulher tem o direito de amar e ser amada em qualquer idade, mesmo fora do casamento, e de ser reconhecida pela sociedade pelo que é e não apenas como esposa e mãe.
O livro retrata a condição da mulher aristocrático-burguesa da primeira metade do século XIX, em França, submetida às obrigações do casamento.
Impossibilitada de desfazer os laços do mesmo quando se sente enganada nas expectativas de uma vida em comum, ao mesmo tempo que regista o perfil de uma mulher intelectualmente independente, determinada, culta, sensível, e, por isso, vítima heróica e martirizada dessa mesma condição.
Drama duma mulher, Júlia, que o casamento com um coronel desiludiu. Acorrentada pela força dos convencionalismos sociais, assume a sua posição de mulher só, e resiste ao amor de Lorde Grenville, que acaba por morrer para não comprometer a honra da mulher amada. Duplamente ferida – pela solidão e pelo desgosto -, Júlia acaba por se ligar com o jovem diplomata Charles de Vandenesse,