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A dor arde através dele tal como a pele lhe costumava arder quando era espancado em criança. É um ardor tão quente que os nervos se contorcem por baixo de pele como vermes elétricos a abrirem caminho através da sua carne. Por vezes torna-se tão mau que tem de morder os braços para se impedir de gritar.
É tudo uma questão de controlo.
Ele sabe-o.
Não te pode fazer mal se te conseguires controlar.
Além do Prémio Dilys, este livro recebeu ainda nomeações para os Prémios Edgar, Anthony e Shamus.