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Escrito em 1932 e publicado em 1938 na efémera «Colecção de Autores Modernos Portugueses», dirigida por João Gaspar Simões (e a par do Nome de Guerra, de Almada Negreiros), Bússola Doida passou despercebida e ficou esquecida - obra única na produção do autor, e raríssima na literatura romanesca deste período em certa medida «presencista», pela originalidade de uma história algo stendhaliana, de amores e indiferenças, tratada num «humor incerto e distante, desdenhoso e cínico», com «uma psicologia fechada em si, algo sonambúlica, criando a sua própria realidade e sem moralidade que não seja a que possa convir aos seus desígnios.»