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A cada ano, pelo menos cinco mil mulheres são assassinadas por terem traído a honra de suas famílias. Este caso é o testemunho de uma sobrevivente. Souad estava condenada. Porque nasceu num povoado da Cisjordânia onde se conservavam os costumes ancestrais, acreditou estar apaixonada e confiou nas promessas de um homem, concebeu um filho sem estar casada e desonrou sua família e seu povo. Por isso seu cunhado foi escolhido para aplicar a sentença - ela deveria ser queimada viva. Souad salvou-se graças à ajuda de uma mulher que trabalha em uma organização humanitária. E decidiu escrever sobre todos aqueles que ameaçavam sua vida para denunciar ao mundo a prática dessa barbárie.