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Nos anos 90, Jay era um artista plástico em Londres com uma carreira promissora pela frente. Agora é um imigrante indocumentado nos EUA, vive no carro e entrega mercearias numa zona endinheirada a norte do Estado de Nova Iorque. Estamos no início da pandemia e Jay já teve covid, mas continua doente. Está falido, exausto e a precisar de um banho, quando chega à casa de uma grande propriedade, e quem lhe abre a porta é a última pessoa que ele espera encontrar.
Vinte anos antes, Alice e ele tinham tido uma relação turbulenta e destrutiva, que acabara com a fuga dela com melhor amigo de Jay para os EUA. No rescaldo do choque e tomado pelo desgosto, Jay decidiu romper com todos os clichés do mundo artístico e da arte como modo de vida, e deu início ao que começou por ser uma viagem-manifesto (a última parte de um tríptico de performances), que acabou por durar vinte anos e trazê-lo até este lugar e a este reencontro.
Ele está à beira do colapso; ela irradia um bem-estar que só uma vida abastada proporciona. O reconhecimento mútuo vai trazer ao presente o passado comum, e desencadear uma série de acontecimentos dramáticos e reveladores, no seio do pequeno grupo confinado no meio da floresta.
«O mundo da arte (…) com o seu idealismo e cinismo é brilhantemente evocado. O melhor da ficção, enquanto lugar de novas experiências e de grandes ideias.»
The Guardian
«Uma história inteligente e provocadora sobre os perigos de fazer arte.»
Kirkus Review
«Em Ruína Azul Hari Kunzru debate dilemas éticos contemporâneos.»
The Scotsman