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"Berçário" é um livro infixável: um movimento constante, do natural para o interior, da verdade da terra para a natu¬reza do espírito, oscila-o. Não é uma poesia de sondagem in¬terior, nem de imitação do real: se algum princípio de imitação da realidade vive neste livro, é o de reaprender-se perante os símbolos naturais. O natural é berço, ensina os ciclos e a medida do espírito: "Berço tão dentro de mim calcado (...)/ Única terra/ e primeira morte/ tão dentro de mim calcada e tão por fora dispersa". Recupera um tema antigo, divisor, da poesia: a oposição cidade/campo…