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Um livro bem-humorado e divertido, que reflete (pouco) sobre o sentido da vida, o amor, a medicina, o trabalho, as crianças, as relações, as férias de verão, a boémia, a amizade, os afetos e as boas memórias dos tempos já idos.
Tendo um ou dois amigos a quem mostrei o manuscrito destes textos considerado que os ditos não estavam mal de todo, e tendo alguns dos meus parentes prometido comprar o livro se ele um dia fosse editado, sinto que não tenho o direito de adiar a sua publicação.
Não fosse esta exigência do público, por assim dizer, talvez não me tivesse aventurado a oferecer estes singelos pensamentos como alimento mental a todos os povos da Terra.
O que os leitores esperam atualmente de um livro é que ele os melhore, instrua e lhes eleve o espírito. Este livro não elevaria sequer o espírito de uma vaca. Não posso, em toda a consciência, recomendá-lo como sendo possuidor de qualquer utilidade.
Tudo o que posso sugerir é que o leitor, tendo-se cansado de ler «os cem melhores livros de sempre», passe uma meia hora do seu tempo com este. Não voltará a ser o mesmo.
Jerome K. Jerome é o autor do livro Três Homens num Barco que foi considerado pelo jornal The Guardian, um dos 100 melhores romances de sempre e, pela revista Esquire, um dos 20 livros mais divertidos alguma vez escritos.