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Esta monja, que se autodefine como satis curiosa, surge‑nos ainda tão mais singular se recordarmos, como curiosidade, que as peregrinações de mulheres famosas portuguesas, não necessariamente monjas, remontam, que se saiba, ao final do século XI, com as viagens de D. Sancha, filha de D. Urraca, «a qual amando a virgindade nunca quis casar. E foyse a Iherusalem em romaria» (P.M.H., Scriptores, t. 1, p. 25), cidade onde serviu os pobres no hospital do templo durante oito anos.»
Alexandra B. Mariano, in «Introdução»