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Naufragamos sem pudor nestas Notas Sobre a Impermanência.
Entaladas entre o que queremos e o que julgamos querer.
O que mata mais o amor: o excesso de paz ou de febre?
«Eu penso em você e meu peito se abre feito uma fenda, o que eu sinto é uma presença, mas oposta à angústia — que também é sentida no peito.
É como se uma ventania tirasse tudo do lugar e me deixasse ao mesmo tempo anestesiada e desperta.
Eu nunca estive tão viva.»
«Você na minha vida foi um trovão, a inevitabilidade de uma batida de carro, um tropeção, um engasgo, uma taquicardia, algo que não consegui escapar.
Eu abri uma fresta, você meteu os dois pés e agora eu que lide com você ter tomado tudo me dando tão pouco em troca.»