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Numa montanha de África, habitam os lupis, uns estranhos seres cor de laranja que pensam, falam e trabalham, mas não são homens. Um dia, sem que nada o fizesse prever, o lupi-poeta descobre uma fonte de onde brota um líquido de cor lilás com um aroma muito doce, que se revela ter propriedades quase mágicas.
Esta água perfumada cura diversas maleitas e influencia até o humor de quem entra em contacto com ela, e todos a querem. Começam então as disputas, desenvolve-se uma economia de mercado e, com ela, uma estratificação social e uma desigual distribuição da riqueza. Mas, a exploração da água lilás não vai apenas transformar a vida de todos os habitantes da montanha, vai também degradar o seu meio ambiente.
A Montanha da Água Lilás é uma deliciosa alegoria política e social, uma crítica mordaz ao consumismo e à exploração não sustentável dos recursos naturais. Uma fábula para todas as idades que retrata como o que é, inicialmente, benéfico se pode tornar nocivo quando não se tem em vista o bem comum.