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São histórias de espirais e labirintos. Do desconhecido em que vogamos, e dos muros que nos impossibilitam. Contos da derrota, das mil astúcias e das mil crueldades com que escolhemos as nossas encruzilhadas.
Existe dentro de nós uma perversidade mágica, signos que nos titilam e fogem, um percurso labiríntico pelo erro e pela felicidade, insinuam estes contos. Somos sugados pela casa, pela família, pela teia do amor, pelos medos e pelos deuses, numa espiral de solidão que o tempo atravessa e gasta, teimam eles todos, de um modo cruel, sorridente ou impassível.
Contos que só aparentemente são fantásticos: como se pode inventar o que de facto acontece? É a voejar que a realidade existe.