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Em resumo, o livro conta os infortúnios de Cândido (trocadilho para puro, inocente e ingénuo) depois da expulsão do palácio por tentar beijar sua amada Cunegundes. Com o otimismo irrenunciável de seu professor, Dr. Pangloss, claramente uma ridicularização da teodiceia de Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716). Ridiculariza também as religiões estabelecidas, a ganância por riquezas, a aristocracia ciosa por status, as guerras imbecis (a guerra dos Sete Anos estava em curso) e as tramas políticas absolutistas.
Com uma linha narrativa quase bíblica, Voltaire conta como desde a queda do paraíso, Cândido morre e ressuscita várias vezes. Em 30 curtos capítulos envolve-se em batalhas, viaja para o reino do Eldorado, enfrenta o terremoto de Lisboa, torna-se peão na mão dos poderosos, por fim, reencontra sua amada escravizada no Império Otomano. Dedica-se a uma vida pacata e pragmática com o mote “temos de cultivar nosso jardim”.