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Por ocasião do seu lançamento na Alemanha, A Ratazana deu origem a uma enorme polémica, tendo suscitado as opiniões mais extremas e apaixonadas. Era natural que assim sucedesse, tratando-se, como efetivamente se trata, de um romance a que não se pode ficar indiferente, e que alguns consideram já a mais radical das profecias sobre a iminente catástrofe do nosso século.
O livro conta-nos a história, ou histórias, do fim da era humana, e tem como um dos seus protagonistas uma ratazana, representante de uma espécie que pressente e sobrevive a todas as desgraças, abandona os navios que vão naufragar e nos acompanha desde que surgimos no planeta.
Num incessante confronto com a voz glacial do rato, o autor luta por chegar ao fim das suas narrativas, na consciência de que talvez reste pouco tempo para serem contadas e ouvidas, uma vez que se aproxima o momento em que terão fim todas as histórias
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1999
Escritor alemão nascido a 16 de outubro de 1927, na cidade de Danzig.
Na década de 30 alistou-se nas fileiras da Juventude Hitleriana. Tinha apenas doze anos quando deflagrou a Segunda Guerra Mundial e, assim que atingiu os dezasseis, foi recrutado pelo exército.
Ferido em combate em meados de 1944, voltou ao campo de batalha pouco tempo depois, mas acabou por ser aprisionado pelas tropas norte-americanas e levado para Marienbad, na Checoslováquia.