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Não deve pois surpreender que potências emergentes procurem traduzir a sua relativa ascendência económica em mecanismos de coordenação que acelerem a decadência da atual ordem. É aqui que nos confrontamos com as principais perguntas da atualidade: Serão os BRICS capazes de coordenar os seus instrumentos de forma a corresponder aos seus objetivos contestatários? Serão os BRICS capazes de imaginar e promover formas alternativas de organização do sistema internacional? Serão os BRICS capazes de contribuir positivamente para a governação global, oferecendo soluções para problemas cada vez mais interligados e carentes de respostas à escala planetária? São questões maiores para quem se interessa por relações internacionais, e o ponto de partida é uma base de conhecimento sobre cada um dos cinco países que compõem os BRICS, e sobre o pensamento que em cada capital se pode encontrar quanto à utilidade deste agrupamento. A ambição deste livro consiste precisamente em corresponder a esta necessidade, sendo assim, em meu entender, um contributo da maior relevância para quem lê, escreve ou pensa sobre relações internacionais em português.