O último banqueiro

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O último banqueiro
Autor(a)
Maria João Babo & Maria João Gago
Editora
Lua de papel 2014
Género Literário
Autores Portugueses
Sinopse

Poucas vezes um banqueiro teve tanta influência sobre os destinos de um país como Ricardo Salgado. Ao longo de 20 anos, em todas as legislaturas, o BES foi o banco mais próximo do poder político - e o que mais benefícios colheu da máquina do Estado. Sucederam-se os partidos, mas todos os governantes serviram o líder do clã Espírito Santo ou foram por ele servidos. Mas o "O Último Banqueiro", que sobreviveu à queda da Monarquia, a uma ditadura e a uma revolução caiu como uma maçã podre - vítima dos erros próprios, e de uma economia agonizante. Ricardo Salgado demitiu-se no dia 20 de Junho de 2014. A data pouco importa, era uma morte anunciada. O BES tinha atingido o zénite da influência com o governo Sócrates, mas não resistiu à crise - e teve de ser o próprio banqueiro a empurrar o país para os braços da troika. Com ela tornou-se muito mais rigoroso o escrutínio à banca; e chegaram dois ministros sem partido, Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira, pouco complacentes. As regras tinham mudado. E as antigas guerras de Salgado começaram a causar danos. Álvaro Sobrinho, o seu delfim, abriu uma frente de batalha mediática, expondo as fragilidades do grupo em Angola; a luta pelo controlo da Semapa, criou em Pedro Queiroz Pereira um inimigo terrível, e a vingança deste foi pôr a nu as fragilidades do banco. O BES, que esteve envolvido na maioria das PPP e privatizações (da Petrogal/Galp à ANA), que tinha participações estratégicas na PT e na EDP, que teve papel de relevo nas maiores OPAs e aquisições jamais feitas em Portugal, conhecia o outro reverso da medalha.

 

Idioma
Português
Preço
10.00€
Estado do livro
Livro em bom estado
Portes Incluídos
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Um totalitário…

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