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Ao abordar temas como a caracterização de um Portugal arquétipo, a Atlântida finalmente identificada com a civilização megalítica galaico-portuguesa ou as raízes templárias, cistercienses e joaninas do nosso país nos seus primeiros séculos, e, seguidamente, o que foi o projecto áureo de um Império do Espírito Santo, e depois os caminhos labirínticos para onde nos levou a saudade da Pátria prometida em termos cíclicos de mito, de decadência e de desejo regenerador, António Quadros procura mostrar-nos simultaneamente um Portugal profundo, um Portugal imaginário e também um Portugal ainda potencial, que depende menos de uma vontade política do que de um saber da sua essência ocultada e empecida.