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Pode tirar quem acaba de ler este pequeno livro de 123 páginas (incluindo 10 de prefácio do António de Macedo), que junta as sete histórias que o título sugere.
Mas para além disso, que temos aqui? O livro abre com uma história que ganhou uma menção honrosa num concurso literário promovido pela Câmara Municipal de Portimão e que por isso foi publicada independentemente em livro. Uma história com ressonâncias de conto infantil que fala de um menino que perdeu um cão de estimação e decidiu que nunca mais voltaria a perder ninguém que lhe fosse próximo, e acaba com a família toda a pedir-lhe, por favor, que a deixe morrer porque já não pode mais suportar o simulacro de vida que é obrigada a aguentar. Há uma sugestão de rebeldia nesta história, há um leve odor a subversão, mas no fundo ela não deixa de ser bem-comportada e certinha, reafirmando as certezas da vida e da morte porque é assim que as coisas são, e é assim que devem ser.