ENSAIOS Tomo VI –

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ENSAIOS Tomo VI –
Autor(a)
António Sérgio
Género Literário
Autores Portugueses
Desenvolvimento pessoal
Livros práticos
Não ficção
Outro
Sinopse

ENSAIOS Tomo VI –

António Sérgio

Edição: Livraria Sá da Costa Editora

Ano  – 1971

Páginas: 217

Dimensões: 210x135 mm

Peso: 262

IS 1543325890

 

Exemplar usado, sem rasgos, sem anotações, alguns picos de acidez

 

PREÇO: 9.00€

 

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Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.

 

 

 

 

Resumo — Ensaios, Tomo VI

 

O Tomo VI  concentra-se sobretudo em história e em interpretação crítica de episódios, figuras e estruturas da evolução portuguesa.

Aqui, Sérgio age como um historiador-ensaísta, sempre com a intenção de tirar lições para o presente.

 

1. Releituras da História de Portugal

 

O volume inclui análises críticas da formação histórica do país, muitas vezes contrariando leituras nacionalistas.

Sérgio procura causas reais do atraso nacional: económicas, sociais, culturais e educativas.

 

2. Avaliação crítica da expansão ultramarina

 

Um dos pontos fortes do tomo:

 

critica a forma como Portugal geriu os descobrimentos,

 

distingue grandeza marítima de má organização colonial,

 

destaca o desperdício de oportunidades económicas e científicas.

 

Sérgio não idealiza o passado — analisa-o politicamente e pedagogicamente.

 

3. Estudo de figuras históricas e culturais

 

Ensaios sobre personagens chave do pensamento português.

Sérgio procura identificar contribuições positivas e limitações de intelectuais, políticos ou reformadores nacionais.

 

4. História como instrumento de diagnóstico

 

Mais do que narrar factos, Sérgio usa a História para explicar porquê Portugal é como é.

Este tomo é crucial para entender a sua visão: a história deve esclarecer os erros que nos impedem de melhorar.

 

5. Reflexões sobre mentalidade coletiva e estruturas sociais

 

O autor identifica padrões persistentes:

 

centralização excessiva,

 

falta de espírito prático,

 

ausência de iniciativa económica,

 

fragilidade educativa.

 

Tudo isto compõe a sua crítica estrutural do país.

 

 Em síntese

O Tomo VI é a análise histórica e sociocultural do projeto sergiano: interpretar criticamente a história portuguesa para compreender os seus bloqueios e preparar um futuro mais racional e democrático.

 

 

 

 

 

Aqui vai um panorama — relativamente pormenorizado — sobre a obra Ensaios do ensaísta português António Sérgio, na edição da Livraria Sá da Costa Editora.

 

Quem foi António Sérgio — contexto do autor

 

António Sérgio (1883-1969) foi uma figura central da cultura portuguesa do século XX — pedagogo, sociólogo, jornalista, historiador “por vocação” e pensador crítico.

 

A sua atuação abrangeu pedagogia, educação, história das ideias, sociologia, crítica cultural e política.

 

A diversidade de temas que tratou reflete uma visão humanista ampla: não se limitou a um domínio (por exemplo, só “história” ou só “educação”), abordou problemas culturais, sociais, históricos, filosóficos.

 

O que é “Ensaios”

 

“Ensaios” é o título de uma coletânea de escritos de António Sérgio — uma espécie de “obras completas” ou “seleção de ensaios” organizada em múltiplos tomos.

 

A edição da Livraria Sá da Costa reúne esses tomos como parte da colecção “Clássicos Sá da Costa / Obras Completas de António Sérgio”.

 

A estrutura editorial foi feita com rigor: edição crítica orientada por académicos (por exemplo, Castelo Branco Chaves, Vitorino Magalhães Godinho, Rui Grácio e Joel Serrão) e organizada por Idalina Sá da Costa e Augusto Abelaira.

 

Segundo registos bibliográficos, a edição completa engloba ao todo 8 volumes.

 

Conteúdo e principais temáticas

 

A obra “Ensaios” não é homogénea: reúne textos sobre variados domínios — cultura, política, história, pedagogia, filosofia. Alguns destaques:

 

Os ensaios procuram oferecer uma “interpretação” crítica da história e realidade portuguesa — não tanto como historiador académico estrito, mas como pensador que interroga a cultura, a sociedade e os dilemas nacionais.

 

A atitude intelectual de Sérgio revela um ideal racionalista de coerência e universalismo, com um forte apelo à cidadania, à liberdade, à reforma social e à valorização do pensamento crítico.

 

Ao mesmo tempo, “Ensaios” revela a amplitude de interesses de António Sérgio: educação, sociologia, história regional e nacional, cultura literária, ética, política — não raras vezes numa visão crítica e provocadora em relação à realidade portuguesa.

 

Importância e legado

 

A obra constitui um dos pilares do pensamento crítico português do século XX: “Ensaios” ajudou a marcar gerações de intelectuais, influenciando debates em filosofia, sociologia, história e educação.

 

A abordagem de Sérgio — interdisciplinar, humanista, crítica e abrangente — ofereceu um modelo de ensaio literário e intelectual que combinava reflexão profunda com compromisso social e cultural.

 

Para além de valor histórico, os ensaios mantêm relevância atual: muitos dos problemas que Sérgio diagnostica — sobre cultura, identidade, educação, sociedade portuguesa — continuam a suscit ar reflexão. Como já referiu um leitor sobre o Tomo I: “uma obra que se mantém fresca nos nossos dias”.

 

 

 

Aqui tens um resumo em 6 ideias centrais que captam o espírito dos Ensaios de António Sérgio (na edição da Livraria Sá da Costa). É uma síntese fiel ao estilo, preocupações e temas recorrentes de Sérgio.

 

 6 Ideias-Chave dos Ensaios de António Sérgio

1. A crítica racional como instrumento de progresso

 

Sérgio acredita profundamente na razão, na análise crítica e no debate como formas de melhorar a sociedade portuguesa. O ensaio, para ele, é uma ferramenta de esclarecimento — desmonta preconceitos, hábitos e tradições que obscurecem o pensamento livre.

 

“Pensar bem para agir bem” é uma máxima implícita em toda a obra.

 

2. A reforma moral e cívica de Portugal

 

Grande parte dos ensaios visa compreender a “mentalidade portuguesa” e explicar os bloqueios culturais que impediram o desenvolvimento do país.

Sérgio insiste que os problemas nacionais são morais, cívicos e educativos, não “destinos históricos”.

 

Ele promove:

 

responsabilidade individual

 

espírito crítico

 

combate ao fatalismo e à passividade cultural

 

3. A educação como força transformadora

 

Este é um dos eixos mais fortes de toda a obra.

 

Para Sérgio:

 

educação não é instrução;

 

é libertação, autonomia, formação do cidadão;

 

deve promover métodos ativos (influência do movimento da Escola Nova).

 

Frequentemente critica a escola portuguesa tradicional pela rigidez, verbalismo e falta de experimentação.

 

4. Cultura democrática e participação social

 

Os ensaios revelam um pensador comprometido com:

 

democracia,

 

liberdade,

 

cooperação,

 

responsabilidade cívica.

 

Ele rejeita autoritarismos, dogmas e manipulação ideológica.

Defende que o cidadão deve participar consciente e criticamente na vida pública.

 

5. Interpretação crítica da História de Portugal

 

Não é historiador académico, mas usa a história como laboratório para compreender o presente.

 

Entre os temas recorrentes:

 

o atraso económico e cultural português,

 

erros estruturais cometidos ao longo dos séculos,

 

críticas à expansão ultramarina mal orientada,

 

reflexão sobre a formação da sociedade portuguesa.

 

Há sempre um fio orientador: entender para transformar.

 

6. Cosmopolitismo e abertura ao mundo

 

Sérgio defende que Portugal deve integrar-se no pensamento e ciência mundiais:

 

conhecer modelos estrangeiros,

 

não temer comparações,

 

aprender com outras culturas.

 

Este cosmopolitismo não é submissão, mas uma via para ultrapassar o isolamento cultural e o provincianismo.

 

 Em síntese

 

Os Ensaios formam um corpo coerente de reflexão sobre Portugal — uma espécie de “diagnóstico cultural” nacional combinado com propostas de regeneração moral, educativa e cívica. A obra é crítica, pedagógica, racionalista e profundamente preocupada em construir um país mais esclarecido, livre e democrático.

 

 

Idioma
Português
Preço
9.00€
Estado do livro
Exemplar usado, sem rasgos, sem anotações, alguns picos de acidez no interior da capa e folhas iniciais
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