ESTADOS DE ALMA para piano

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ESTADOS DE ALMA para piano
Autor(a)
Óscar da Silva
Editora
Edições Ocidente Lisboa
Género Literário
Autores Portugueses
Desenvolvimento pessoal
Não ficção
Outro
Sinopse

ESTADOS DE ALMA para piano

Óscar da Silva

Edições Ocidente Lisboa – 1954

Patrocinaram esta publicação as Câmaras Municipais de Lisbos e Porto, o Instituto de Alta Cultura e o Secretariado Nacional da Informação e Cultura Popular.

Páginas: 43

Dimensões: 330x250mm.

 

Exemplar em excelente estado, como novo, sem marcas de manuseamento.

PREÇO: 10.00€

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SILVA Óscar da (1870 - 1958)

Compositor, pianista, considerado o último dos grandes românticos portugueses e, simultaneamente, o iniciador da música moderna em Portugal, Óscar da Silva aderiu com entusiasmo à evolução modernista, e às novas correntes. Foi reconhecido em vida como um grande compositor, bem como um intérprete genial, sobretudo de Chopin e de Schumann.

Óscar Courrège da Silva Araújo nasceu no Porto na Rua Costa Cabral, em 21 de abril de 1870, e veio a falecer a 6 de março de 1958, em Leça da Palmeira.
Em 1881 dá início aos seus estudos de música e compõe a sua primeira peça, Hino Infantil, cantada por um coro infantil sob a sua direção no Palácio de Cristal. Em 1884 começa a frequentar o Conservatório Nacional.

Em 1891 toca como pianista pela primeira vez. No ano seguinte, em 1892, ganha uma bolsa de estudos da Rainha D. Amélia, e viaja para a Alemanha, onde prossegue os seus estudos no Conservatório de Leipzig. Tem como mestra uma das maiores pianistas de todos os tempos, Clara Schumann, viúva do compositor alemão Robert Schumann, que gaba a inigualável capacidade de Óscar da Silva para interpretar as composições do falecido marido. Em 1894 regressa a Leça, onde vive até 1921, na Rua Moinho de Vento. Realiza várias tournées pela Europa e América, incluindo a terra de acolhimento. Em 1896 dá o 1.º recital no Clube de Leça, juntamente com Virgínia e Guilhermina Suggia, Carlos Dubini, Constança Atkinson e Frank de Castro. Em 1898 regressa a este clube, dando novas apresentações em 1900, 1902 e 1903.

Em 1901 compõe a novela lírica em 2 atos, Dona Mécia. Entre 1909 e 1910 morrem os seus pais e Óscar abandona a casa da Rua Moinho de Vento para ir viver junto de um amigo no Lugar de Vila Franca, na Rua do Arnado, entretanto desaparecida. É influenciado pelo desgosto pela morte da mãe que, em 1910, compõe as Dolorosas, para piano. Em 1915 cria e publica em livro Sonata "Saudade" – A viagem, para violino e piano.

Em 1930 parte para o Brasil, onde permanece cerca de 20 anos, só regressando a Portugal a convite de António Salazar. Em 1935 vê grande parte da sua obra publicada e recebe a Ordem de Santiago e Espada. Em 1940 compõe o hino da cidade do Porto.

Em 1954 Óscar da Silva regressa a Leça da Palmeira, onde passa a morar na casa duma sua antiga aluna, D. Aurélia Marques da Silva e de seu marido, o médico José Marques da Silva. No mesmo ano, o Clube de Leça organiza um concerto em sua homenagem. O musicólogo Rebelo Bonito proferiu uma palestra, e no concerto participaram a professora Ernestina da Silva Monteiro, Carlos Figueiredo, Henri Mouton, Maria Adelaide Diogo Freitas Gonçalves e a cantora Maria Fernanda Castro Correia, acompanhada ao piano pelo próprio Óscar da Silva.

Para além das já citadas, entre as suas composições contam-se a Marcha Triunfal do Centenário da Índia, para banda; poemas sinfónicos como Alma Torturada e Marian; música de câmara, como Trio e Quarteto; trechos para piano, Imagens, Tarantela, Páginas portuguesas; bem como Nostalgias, Sonata das Saudades, Queixumes e Dolorosas, esta última tocada nas suas exéquias. Algumas partituras da obra pianística de Óscar da Silva foram editadas pela prestigiada Casa C. F. Peters, de Leipzig.

Recebeu o Colar da Ordem de S. Tiago, e as Medalhas de Ouro e Mérito Artístico da Câmara Municipal do Porto. Após a sua morte foi objecto de várias outras homenagens e concertos revivalistas. Para além da rua com o seu nome, há uma Escola de Música Óscar da Silva, em Matosinhos.

Em 2005 a Câmara Municipal de Matosinhos editou um CD Óscar da Silva – Sonata Saudade – Violino e Piano, interpretada por Fernando Laires no Piano e Alfio Pignotti no violino. Esta sonata enquadra-se no contexto histórico Portuguesa e na corrente estética do movimento intelectual gerado no nosso país depois de 1910, designado Saudosismo. A obra estreou no Porto, em 1915, no edifício do Palácio de Cristal – Teatro Gil Vicente –, tendo como intérpretes Óscar da Silva e o violinista belga René Bohet. A sonata foi inspirada na Canção X de Camões; “… Agora a saudade do passado / tormento puro, doce e magoado / que converter fazia furores / em magoadas lágrimas de amores”.

 

 

STATES OF SOUL for piano
Oscar da Silva
West Editions
Lisbon - 1954.
This publication sponsored the Municipalities of Lisbon and Porto, the Instituto de Alta Cultura and the National Secretariat for Information and Popular Culture.
Pages: 43
Dimensions: 330x250mm.

Example in excellent condition, as new, without handling marks.

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SILVA Óscar da (1870 - 1958)
Composer, pianist, considered the last of the great Portuguese romantics and, simultaneously, the initiator of modern music in Portugal, Óscar da Silva enthusiastically joined the modernist evolution, and the new currents. He was recognized in life as a great composer, as well as a brilliant interpreter, especially for Chopin and Schumann.

Óscar Courrège da Silva Araújo was born in Porto on Rua Costa Cabral, on April 21, 1870, and died on March 6, 1958, in Leça da Palmeira.
In 1881 he started his music studies and composed his first piece, Hino Infantil, sung by a children's choir under his direction at the Palácio de Cristal. In 1884 he began to attend the National Conservatory.

In 1891 he plays as a pianist for the first time. The following year, in 1892, he won a scholarship from Queen D. Amélia, and traveled to Germany, where he continued his studies at the Conservatory of Leipzig. Her master is one of the greatest pianists of all time, Clara Schumann, widow of the German composer Robert Schumann, who boasts Óscar da Silva's unparalleled ability to interpret the compositions of her late husband. In 1894 he returned to Leça, where he lived until 1921, at Rua Moinho de Vento. He performs several tours in Europe and America, including the host country. In 1896 he gave the 1st recital at Clube de Leça, together with Virginia and Guilhermina Suggia, Carlos Dubini, Constança Atkinson and Frank de Castro. In 1898 he returned to this club, giving new presentations in 1900, 1902 and 1903.

In 1901 he composed the lyrical soap opera in 2 acts, Dona Mécia. Between 1909 and 1910 her parents died and Óscar left the house on Rua Moinho de Vento to go live with a friend in Lugar de Vila Franca, in Rua do Arnado, meanwhile missing. It is influenced by the distaste for the death of the mother who, in 1910, composes the Dolorosas, for piano. In 1915, he created and published the book Sonata "Saudade" - A viagem, for violin and piano.

In 1930 he left for Brazil, where he remained for about 20 years, only returning to Portugal at the invitation of António Salazar. In 1935 he saw a large part of his work published and received the Order of Santiago and Espada. In 1940 he composed the anthem of the city of Porto.

In 1954 Óscar da Silva returned to Leça da Palmeira, where he moved to the home of his former student, D. Aurélia Marques da Silva and her husband, the doctor José Marques da Silva. In the same year, the Clube de Leça organizes a concert in his honor. Musicologist Rebelo Bonito gave a lecture, and the concert was attended by professor Ernestina da Silva Monteiro, Carlos Figueiredo, Henri Mouton, Maria Adelaide Diogo Freitas Gonçalves and singer Maria Fernanda Castro Correia, accompanied on the piano by Óscar da Silva himself.

In addition to those already mentioned, his compositions include the Triumphal March of the Centenary of India, for band; symphonic poems like Alma Torturada and Marian; chamber music, such as Trio and Quarteto; excerpts for piano, Images, Tarantela, Portuguese pages; as well as Nostalgias, Sonata das Saudades, Queixumes and Dolorosas, the latter played in his funerals. Some scores of Óscar da Silva's piano work were edited by the prestigious Casa C. F. Peters, Leipzig.

He received the Necklace from the Order of S. Tiago, and the Gold and Artistic Merit Medals from the Porto City Council. After his death he was the subject of several other tributes and revival concerts. In addition to the street named after him, there is an Óscar da Silva School of Music in Matosinhos.

In 2005 the Municipality of Matosinhos edited a CD Óscar da Silva - Sonata Saudade - Violin and Piano, performed by Fernando Laires on the Piano and Alfio Pignotti on the violin. This sonata fits into the Portuguese historical context and the aesthetic current of the intellectual movement generated in our country after 1910, called Saudosismo. The work debuted in Porto, in 1915, in the Palácio de Cristal building - Teatro Gil Vicente - with Óscar da Silva and Belgian violinist René Bohet as interpreters. The sonata was inspired by Song X of Camões; "... Now the nostalgia for the past / pure, sweet and hurtful torment / that converted made furores / into hurt tears of lo
ve".

Idioma
Português
Preço
10.00€
Estado do livro
Exemplar em excelente estado, como novo, sem marcas de manuseamento.
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