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O HÓSPEDE DE JOB
José Cardoso Pires
Dom Quixote –
2010
Páginas: 190
Dimensões: 210x140 mm. P297
Exemplar em excelente estado, como novo.
PREÇO: 5.00
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Sinopse
Prémio Camilo Castelo Branco.
Fábula que evoca o Alentejo feudal dos anos 50, que cortava com o neorrealismo dominante na literatura portuguesa da época. Foi escrita entre 1953 e 1954, "um romance destinado unicamente a ilustrar uma legenda, uma moral ou um clima humano, para lá de qualquer imediatismo de tempo e de lugar histórico".
José Cardoso Pires dedicou a obra a seu irmão, que morreu num acidente de aviação em cumprimento do serviço militar, como protesto contra a guerra fria e a colonização militar.
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Contra-capa: “(…) é, nas palavras do autor, uma «história de proveito e exemplo» – um romance, no sentido tradicional do termo, destinado unicamente a ilustrar uma legenda, uma moral ou um clima humano, para lá de qualquer imediatismo de tempo e de lugar histórico.” – Conseguiu. Falta é “encher”.
“E vocês queriam era dormir, não é isso? Está bom, está bom. Andam todos a pedir pão mas quando alguém o oferece rejeitam-no.”
“Lá longe, à distância, passam dois homens, atravessando a charneca. Os guardas de Leandro não lhes prestam grande atenção. São camponeses viajando de dia, malteses ou não pouco importa – e andam à vida. Dois como muitos, vão de ombros curvados, carregando a inquietação de quem busca trabalho, mas nos lugares e nas aldeias espera-os sempre o mesmo desamparo: malteses ao sol, mulheres às portas, patrulhas rodando.”
Quantas vezes não andei eu de espingarda em punho a atirar a uma mula branca, ou não andamos todos?