Este livro está na lista de favoritos de 4 utilizadores.
No decurso de uma viagem à China, o autor reencontra o pintor Tianyi que lhe confia as suas confissões escritas. Este viveu os anos 30 e 40 numa China em plena convulsão, mas cuja herança cultural conservava toda a sua força e passou depois vários anos na Europa, durante os quais conheceu a miséria, mas também descobriu uma visão diferente da arte e da vida. De regreso ao seu país, que sofre os sobressaltos revolucionários, procura os dois entes que lhe são mais queridos: Yumei, a amante, e Haolang, o amigo fraterno, que tanto o tinha marcado. Desde logo se vê enredado, sem nada poder fazer, numa teia de dramas que atingem dimensãos inimagináveis.
Kipling disse que Oriente e Ocidente não podiam cruzar-se nunca. François Cheng e O Que Disse Tianyi são a viva contradição disso mesmo.