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Para Jorge Mathias, a espionagem é um divertimento. Melómano por vocação e alto funcionário do ministério da Economia do salazarismo por indiferença, vende aos serviços secretos do exército espanhol pequenos segredos que faz passar por grandes. Através do Partido Comunista, em que milita com pouca convicção, muda de vida e parte para a República Democrática Alemã, redator na Radio Berlin International. Curioso e hedonista, acabará por se envolver numa conspiração contra o regime da Alemanha de Leste, implicando opositores e homens do aparelho, agentes secretos da Alemanha Ocidental e sabe-se lá de onde mais. Tempo de fuga, a confissão de Jorge Mathias, é um relato de eventos extraordinários, ora irónicos, ora hilariantes, ora audazes, sempre impensáveis.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Notável é o facto de a verosimilhança nunca ser comprometida, graças à solidez das personagens e ao profundo conhecimento dos temas, da cultura e da geografia que constituem a teia sobre a qual se tece a história.
Luísa Mellid-Franco, Expresso
Assim, como temos fortes indícios de estarmos aqui diante de um mestre, comecemos por admitir que Tempo de Fuga, sendo um romance de espionagem, é bem mais do que isso.
[…] conciliação de personagens fortes e enredo atraente (elementos que a maioria dos leitores não costuma dispensar), com inclinação reflexiva não menos vigorosa, em que se entrelaçam questões de ordem, política, existencial e estética.
Roberto Acízelo de Sousa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Colóquio/Letras>/i>
Este livro encontra-se em excelente estado geral, como novo.
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