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Escrevendo sobre Tenda dos Milagres, diz Fausto Pena, poeta, sociólogo e, além do mais, um dos personagens do romance:
«Na ânsia de nos apresentar a figura de um certo Pedro Archanjo em sua inteireza, o autor encheu-se de ambição, quis abarcar o mundo com as pernas, misturou tempos e espaços romanescos, alhos e bugalhos. Por este motivo, nas páginas que se vão ler cruzam-se e interpenetram-se narrativas diversas, tempo passado, tempo presente e um tempo mágico, mundos mortos e mundos vivos (quais os mortos, quais os vivos?), a Bahia de ontem, a de hoje e a eterna, aquela que permanece na beleza e no mistério (...)
Uma adivinha, eis o que é a Tenda dos Milagres. Quanto ao autor, gordo e velho escriba, disse-me ter-se divertido a escrevê-lo.»