Este livro está na lista de favoritos de 1 utilizadores.
Poeta português, deve ter nascido em 1573 ou 1574, e morrido, afogado no Tejo, em 1621. A sua lírica guarda ligações com a de Camões, nomeadamente a nível temático.
Esta obra narra a deambulação de Lereno que, tendo abandonado a vida pastoril por indicação do oráculo consultado, se lança num longo percurso de errância, por espaços indeterminados, sem nunca perder de vista o seu objectivo inicial: construir em si o paradigma do perfeito amante, num processo purgativo que o levará finalmente ao desejado prémio.
O PASTOR PEREGRINO necessita de ser lido na sequência de A PRIMAVERA, de que é a continuação, pois o autor retoma aqui personagens e recorda episódios da novela anterior, no pressuposto de que o leitor da presente narrativa integra igualmente a comunidade de leitores da primeira.