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Giordano Bruno, monge Dominicano e filósofo racionalista, foi queimado no Campo dei Fiori, em Roma, a 17 de Fevereiro de 1600. As convicções e os escritos de Bruno foram considerados heréticos pela Igreja Católica. Investigado e torturado pelo Santo Ofício da Inquisição, e encarcerado durante sete anos na pior prisão de Roma, Bruno teve oportunidade de se retractar, mas preferiu morrer por aquilo em que acreditava. Agora, quatrocentos anos depois, Morris West traz-nos a história de Bruno. Não é uma crónica da sua vida nem uma defesa das opiniões que o levaram àquele fim, mas um mosaico de episódios, alusões e fragmentos de memória, reconstituídos sob a forma de um diário e de uma Última Confissão escritos no último mês da sua vida. É a recriação do verdadeiro homem sob a pele do académico. O homem polémico, libertino, brilhante. E a sua luta pela liberdade de pensamento e de expressão numa época onde a Igreja é a única detentora da verdade.