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O desejo de Eça de regressar à pátria, especialmente às serras, foi um mito divulgado durante décadas. Em 1872, quando partiu para o primeiro posto consular, percebera já que os seus romances seriam melhores se escritos em países culturalmente ricos. Queixou-se, é verdade, da solidão, do clima e da falta de conversa. Mas sabia ser esse o preço a pagar pelo silêncio de que necessitava. Na realidade, nunca quis terminar a vida num exílio bucólico, mas na cidade europeia. Deus fez-lhe a vontade, Morreria em Paris a 16 de Agosto de 1900.