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«No presente livro, António José Saraiva tenta fazer a identificação do espírito nacional, restringindo ao mínimo as generalizações e procurando eliminar as abstracções. As suas obras têm, aliás, vindo a revelar a portugalidade como um momento ímpar de procura de isolamento por parte de uma das nações hispânicas, a única que decisivamente tentou romper com as suas origens.»
(Da contracapa)
No presente volume António José Saraiva que foi – professor universitário, ensaísta e figura polémica – tenta fazer a identificação do espírito nacional restringindo ao mínimo as generalizações e procurando eliminar as abstrações.
As três partes em que a obra se divide são os três vértices crepusculares de Portugal medieval. A fidalguia, unida por uma mesma origem, anterior à fundação do reino encontrava-se ligada a toda a Espanha por laços de sangue e, durante a crise de 1383, manter-se-ia fiel ao direito tradicional. O mesmo não acontecia com a população – a gente pequena dos lugares – fonte originária do sentimento étnico português. A revolução acaba, assim, por ser para o autor, muito mais que um breve momento de luta entre classes.
Capa mole. Edição do Público. 154 pág.
Ano 1996