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Paulo Morais, 42 anos, professor universitário de Matemática e Estatística e estudioso dos sistemas eleitorais, foi vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, entre 2002 e 2005, e responsável pela área do Urbanismo.
Com base nessa sua experiencia, como conta neste livro, entrevistado por António Freitas de Sousa, confirmou que o urbanismo se tornou uma forma encapotada de transferir bens públicos para a posse dos privados. E uma via obscura de financiamento dos partidos. Segundo ele, a complexidade das leis e as suas contradiçoes propiciam a existencia em Portugal de aberraçoes urbanísticas.
Mais do que um diagnóstico das distorçoes, Paulo Morais propoe soluçoes concretas para uma mudança radical na legislaçao e na prática do poder autárquico.
É um testemunho dramático. Indispensável para entender Portugal.