Antero de Quental Subsídios para a sua Biografia.

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Antero de Quental Subsídios para a sua Biografia.
Autor(a)
José Bruno Carreiro.
Género Literário
Autores Portugueses
Biografia
Plano Nacional de Leitura
Desenvolvimento pessoal
Drama
Histórico
Romance
Jovem Adulto
Livros Escolares
Livros práticos
Não ficção
Poesia
Outro
Sinopse

LIVROS
(II volumes)

-Antero de Quental Subsídios para a sua Biografia, por José Bruno Carreiro.
Edição Instituto Cultural de Ponta Delgada.
2.ª edição, 1981.
Dimensões de cada livro 17cm x 24.5cm.
O Primeiro volume tem XXXII páginas (com prefácio de José Carreiro e toda a bibliografia de Antero de Quental), mais 508 páginas. 
O Segundo volume tem 479 páginas, com inúmeras páginas em papel couché ilustradas com fotos, fac similes de manuscritos e documentos.

*EXEMPLARES EM EXCELENTE ESTADO, nunca foram usados, contam com uma assinatura de posse.

SOBRE O BIOGRAFADO:
Poeta e pensador do século XIX, Antero foi uma lenda em Coimbra. Mestre do soneto, defensor da modernidade, o escritor fez parte de uma das mais ricas gerações de intelectuais portugueses.
Tem na sua natureza o mar das ilhas atlânticas dos Açores, o azul da bonança que, num instante, se levanta em ondas agitadas. é esse espírito inquieto que vive entre “o sentimento e a razão, a sensibilidade e a vontade, o temperamento e a inteligência.”
Cedo começa a escrever sonetos, influenciado, confessa, por Alexandre Herculano. As heranças literárias da família fidalga de São Miguel, onde nasceu, especialmente do avô, poeta, íntimo de Bocage, também terão nele a sua influência. Do pai, combatente liberal que em 1832 participa nos conflitos entre D. Pedro e D. Miguel, herda o espírito lutador.
Quando estudante na cidade das capas negras, a popularidade do jovem assume contornos de lenda. Eça de Queirós recorda: “Deslumbrado, toquei o cotovelo de um camarada, que murmurou, por entre os lábios abertos de gosto e pasmo. – É o Antero! (…) Nesse tempo ele era em Coimbra, e nos domínios da inteligência, o Príncipe da Mocidade.(…)”
Envolve-se nas lutas académicas, o espírito revolucionário do jovem estudante de Direito fortalece nas leituras do novo ideário europeu que chegam com Proudhon, Hegel, Darwin, Goethe, Balzac. É desta altura a polémica conhecida por “Questão Coimbrã”, desencadeada pela carta que escreve intitulada “Bom Senso e Bom Gosto” contra Antero Feliciano de Castilho e o romantismo dos velhos mestres.
O grupo de Coimbra, a base da Geração de 70, a que pertenciam Eça de Queirós , Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, entre outros, irá depois reencontrar-se em Lisboa.
O  grande impulsionador do grupo do Cenáculo, como mais tarde é denominado, é uma vez mais, Antero de Quental, que entretanto tivera a sua experiência operária de tipógrafo em Paris e regressara como “apóstolo do socialismo”. Todos querem mudar Portugal e acreditam que a literatura tem esse poder.
Em 1871 nascem as “Conferências do Casino” que servem a Antero para apresentar “As Causas da Decadência dos Povos Peninsulares”; os ataques que faz ao estado do país são tão violentos que as conferências são proibidas. A partir daqui desenvolve uma intensa atividade política, defende um federalismo europeu e é um dos cofundadores do Partido Socialista.
O poeta de “Raios de Extinta  Luz” e “Odes Modernas”, autor prolífico também de ensaios filosóficos, vive, a partir de 1873, atormentado por uma doença que o deixa debilitado no corpo e na alma. Isola-se em Vila do Conde. 
Acabará por se suicidar, põe termo à vida com dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança, em Ponta Delgada.
Havia nascido 49 anos antes, a 18 de abril de 1842, na mesma cidade açoriana da ilha de São Miguel, onde se finou.  
 

Idioma
Português
Preço
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Carlos Lopes

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